Minha maldição...
Sou a Deusa Bruxa,
Em minha pele aterrorizante,
Eu sou uma das três,
Com uma fé mortal,
Eu sou Medusa...
Eu sou a Górgona,
Esculpida no Templo de Dídimos,
Sou a Senhora,
Do portão Oeste da Morte,
Eu sou a Guardiã,
Do submundo dos mortos
Sou a amante,
Do frio crepúsculo e de todas as bestas...
Pela veia direita,
Eu dou a vida novamente
E pela veia esquerda...
Eu lhe dou dor e morte.
Chamem-me de filha, irmã,
Rainha ou até mesmo Deus.
Com meu olhar silencioso,
Transformo em pedra
A carne humana.
Emoldurada por luz e serpentes,
Não é o veneno...
Mas sim o olhar penetrante,
Parando o sangue em suas veias...
Em meu reinado de mármore.
Erguendo do nevoeiro sombrio,
Quando a luz do dia se esvaí...
Clame meu nome...
E eu virei...
Eu sou, Medusa
Uma das minhas favoritas músicas da banda, a Medusa é uma das criaturas mais fascinantes das histórias gregas. Irmã de Esteno e Euríale as três eram Górgonas, ou seja, monstros ferozes femininos.