Uma errante no tempo,
Surge vagando em minha mente
Parece que de seu caminho perdeu-se,
seu caminho desviou-se.
O sol põe-se em seus olhos,
Uma lua nasce.
Sua vida parece em vão...
Um mistério... Arcano.
O verão míngua
Minha vida tão frágil,
Decaindo novamente aos campos sombrios de dor.
O inverno vai surgindo.
Eu mantive seu frio aqui dentro toda vida,
como uma malfadada criança do inverno.
Olhos prateados desvaecendo
Um céu invernal sem estrelas,
Nenhuma fragrância do orvalho matinal.
Suas lágrimas congeladas,
esta errante vem em minha direção,
todas as eras parecem dias,
um mar profundo e selvagem...
Uma malfadada criança do inverno.
O crepúsculo arrasta sobre nós,
O amanhecer, próximo a raiar
O anoitecer lamenta perante nós
é a escuridão que tememos.
Descende sob mim anjo perdido!
Pois por ti cairei também.
Para o mundo, somos ambos estranhos...
Como o gélido inverno no inferno...
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