Sua sombra na beirada de seu leito,
Seu vestido branco e puro
Você a sente em seu peito.
Não consegue pará-la...
nas espirais de seu doce feitiço
Você consegue senti-la, está tão...
Próxima do seu coração.
Toda noite, após a badalada do último sino
O silêncio aproxima lânguido, gracioso em um transe...
Você não consegue pará-la, não, não consegue falar, não tem como escapar.
Sem sussurros. Sem mágoas. Sem mais a dor.
Carmilla, venha até a mim.
Mircalla, quero você.
Carmilla, ela vem à seu encalço.
Mircalla, eu quero seu clamor.
Agora a vejo, na beira de minha cama,
Seu vestido branco e imaculado
banhando em uma mancha escarlate.
Não posso pará-la, nas serpentinas de seu feitiço
Sinto-a, tão perto... do meu coração.
Ela traz o desgosto,
Ela é um gélido abraço,
Murmurando palavras insanas
Ela vem lhe trazer a morte.
"És meu. Serás meu."
Ela diz, "amor terá seus sacrifícios..."
"Há uma frieza em seus anos, em seu sorriso infindável melancolia,
recusa propiciar-lhe o último raio de luz."
Vê-a sob a sombra da lua,
parada estática aos pés de sua cama.
Trajando seu vestido de renda branca,
banhada, do queixo aos pés,
Em uma enorme mancha carmim.
Dizendo novamente:
"Não há sacrifício sem sangue."
Música original: Carmilla - Original Lyrics
Tradução feita por mim. A canção é baseada no conto de Sheridan Le Fanu, que possui o título de Carmilla: A Vampira de Karnstein, publicada em 1872 vinte e cinco anos antes de Drácula (1897) de Bram Stoker.
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